quarta-feira, 30 de agosto de 2017

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
ARTE DO PÓS-IMPRESSIONISMO
PAUL GAUGUIN
Simbolismo - Fauvismo - Expressionismo
A Instância Paradisíaca do Povo Originário
"El Barco" - edição virtual
 
  

PAUL GAUGUIN
Paris, França 1848 
Ilhas Marquesas, Polinésia Francesa 1903
Pintor, gravador e escultor
Apesar de ter nascido em Paris, viveu até os sete anos
em Lima, Perú, para onde seus pais (um jornalista francês
e uma escritora peruana), se mudaram após a chegada
de Napoleão III ao poder.
Seu pai pretendia trabalhar em um jornal da capital peruana,
porém, durante a terrível viagem de navio,
teve complicações de saúde e faleceu. Assim que o futuro
pintor desembarcou em Lima apenas com a mãe e a irmã.
Quando voltou para a França, em 1855, estudou 
em Orléans e, aos 17 anos, ingressou na Marinha Mercante
e correu o mundo.
Trabalhou em seguida numa corretora de valores parisiense,
e em 1873, casou-se com a dinamarquesa Mette Sophie Gad, com quem teve cinco filhos.
Aos 25 anos, após a quebra da bolsa de Paris, 
tomou a decisão mais importante da sua vida: 
dedicar-se totalmente à pintura.
Começou assim, uma vida de viagens e boémia, 
que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX.
Ao contrário de muitos pintores da sua época,
não se incorporou ao Movimento Impressionista.
Expôs pela primeira vez em 1876, e em Copenhagem
acabou ocorrendo o rompimento de seu casamento.
Foi o fundador do grupo Les Nabis, que mais do que
um conceito artístico, representava uma forma de pensar
a pintura como filosofia de vida.
Suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, as cores se estendem planas e puras 
sobre a superfície da tela, decorativamente, em oposição
a qualquer naturalismo. 
Morou durante algum tempo em Pont-Aven, na Bretanha,
onde sua arte amadureceu, e posteriormente 
no Sul da França, onde conviveu com Vincent Van Gogh.
Numa viagem à Martinica, em 1887, passou a renegar o Impressionismo e a emprender o retorno ao princípio
ou seja, à arte primitivista.
Em busca de novos temas e para se libertar 
dos condicionamentos da Europa, parte para o Tahiti.
Suas telas surgem carregadas da iconografia exótica 
do lugar, e a cor adquire mais preponderância.
Pintou cerca de uma centena de quadros sobre tipos indígenas, além de executar inúmeras esculturas e escrever o livro "Noa Noa".
Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual
na galeria Durand-Ruel, e retornou ao Tahiti, onde se fixou
definitivamente na ilha Dominique. Nessa fase, criou algumas de suas obras mais importantes como "De onde
viemos?, quem somos?, aonde vamos?", uma tela enorme
que sintetizava (segundo ele) toda a sua pintura, realizada
antes de uma frustrada tentativa de suicídio utilizando
arsênio.
Em setembro de 1901, transferiu-se para Hiva Oa,
uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer de sífilis.
Gauguin desenvolveu as técnicas de sintetismo e alveolismo, estilos de representação simbólica da natureza
onde são utilizadas formas simplificadas e grandes campos de cores vivas e chapadas, que ele fechava com uma linha
negra, que mostrava uma forte influência das gravuras
japonesas.

dados extraídos da Wikipédia