sábado, 27 de maio de 2017

Luis Trimano - foto: Tizuko Shiraiwa


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
ARTE DO REALISMO
EDUARD MANET
Pré-Impressionismo
A Luta Pela Transformação da Pintura
    

foto: Félix Nadar


EDUARD MANET
Paris, França 1832-1883
Foi um dos pintores mais importantes da arte francesa
do século XIX. Partindo do realismo e influenciado
por Velázquez, foi precursor do Impressionismo. Em seus
quadros o trabalho das texturas é apenas sugerido
e as formas são simplificadas. Os temas deixam de ser
impessoais e alegóricos, passando a traduzir 
a vida da época.
Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também
por sua técnica, que escapava as convenções acadêmicas.
Frequentemente inspirado pelos mestres clássicos,
em particular pelos pintores espanhois do século de ouro,
influenciou os impressionistas, em virtude da pureza
de suas abordagens. A esta sua liberação das associações
literárias, cômicas ou moralistas, se deve o fato de ser considerado um dos fundadores da arte moderna.
Manet nasceu numa ilustre familia burguesa. Seu pai,
era um alto funcionário do Ministério da Justiça.
Aos 12 anos foi enviado ao colégio Rollin, 
perto de Montmartre. A familia queria que ele estudasse
direito, mas, cientes de que Eduard não tinha vocação
para a carreira jurídica, seus pais não se opuseram
ao seu desejo de se tornar marinheiro.
O primeiro fracasso ao tentar entrar para a Escola Naval
fez com que entrasse na carreira pelo trabalho. 
Em dezembro de 1848, embarcaria no navio escola
"Havre et Guadaloupe", com destino ao Brasil
como um simples marinheiro. E foi no Brasil que ele desenvolveu o gosto pelo exótico e uma repulsa
pelo escravismo. A luminosidade da Bahia da Guanabara
marcou muito a sua futura maneira de pintar.
De volta a França em 1849, fracassaria novamente ao tentar
entrar para a Escola Naval. Começou então a estudar
no ateliê do pintor Thomas Couture, de estilo académico,
onde ficou por 6 anos. Durante esse tempo fez cópias
das obras de Velázquez e Delacroix, expostas no Louvre.
Numa viagem a Itália, copiara a "Vênus de Urbino"
de Tiziano, que seria sua inspiração para pintar, anos depois, a "Olympia".
Em 1856, deixou o ateliê de Couture por divergências
artísticas. Em 1859 envia seu primeiro trabalho ao Salão
de Paris "O Bebedor de Absinto", obra realista influenciada por Courbet, que foi recusada.
Manet tinha fascínio pela arte da Península Ibérica.
A última obra sob influência espanhola foi "Incidente
na Tourada" ou "O Homem Morto" de 1864.
A pintura "A Música nas Tulherias", marca o seu rompimento
com o realismo e sua primeira obra impressionista.
Há a presença de pessoas bem próximas a ele, retratadas
neste quadro, entre elas o poeta Charles Boudelaire e Eugene Manet, seu irmão, que mais tarde se casaria com a pintora e modelo da varios quadros de Eduard, Berthe Morisot. Boudelaire e Manet já se conheciam desde 1858,
e se tornariam amigos tempos depois. 
A partir de 1863 surgiu o Salão dos Recusados, onde 
os quadros que eram recusados no Salão Oficial
podiam ser expostos ali. Manet expôs neste salão 3 quadros,
em 1863, entre eles "Almoço na Relva", que foi 
um escândalo na época pela nudez da modelo, 
que os espectadores acharam vulgar.
"Olympia", pintado nesse mesmo ano, e só apresentado
ao público em 1865, causou reações contrárias mais fortes
que "Almoço na Relva". Era o retrato de uma jovem
prostituta nua, e havia uma referência audaciosa a obra
de Tiziano "Vênus de Urbino".
No ano de 1867 "O Tocador de Pífaro" foi recusado
no Salão Oficial, fato que fez com que Emile Zola escrevesse um artigo no "L'évenement" defendendo a tela.
No ano seguinte, depois de ser excluído no Salão 
Internacional, promoveu, com seu próprio dinheiro,
uma exposição de suas obras, mas sem sucesso de público,
a exposição foi um fracasso.
No Salão de 1869, colocou duas obras "O Balcão"
e "Almoço no Ateliê", que não foram bem recebidos
pelos críticos pela sua "falta de perspectiva"
Em "O Balcão" aparece a figura de Berthe Morisot,
jovem pintora que conheceu Manet no Louvre e tornou-se
uma grande amiga, sendo retratada em vários 
de seus quadros.
Em 1870, com a guerra franco-prussiana, viajou com sua familia para a fronteira com a Espanha, e passou o ano
de 1874 em Bennevilliers, perto de Argenteuil, onde
seus amigos Monet e Renoir estavam a maior parte 
do tempo pintando ao ar livre. 
Em 1876, Manet faria uma exposição particular
com muito sucesso.
Em 1881 ganharia o direito de participar do Salão Oficial
sem julgamento prévio.
Em 1883 contraiu sífilis e teve uma perna amputada devido a gangrena, e morreu dois dias depois, aos 51 anos de idade.

dados extraídos da Wikipédia

ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Retrato do poeta Stéphane Mallarmé - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - (influência de Velázquez)


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Música nas Tulherias - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Almoço na relva - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Olimpia - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Execução do Imperador Maximiliano - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - (a influência de Goya)


ARTE DO REALISMO - MANET - Retrato de Berthe Morisot - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Baile de Máscaras na Ópera de Paris - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET - Retrato de Emile Zola - óleo


ARTE DO REALISMO - MANET


ARTE DO REALISMO - MANET


Luis Trimano - foto: Wilton Montenegro


terça-feira, 23 de maio de 2017

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
ARTE DO REALISMO
CAMILLE COROT
A Sublimidade do Retrato Feminino
Contemplação da Paisagem
    

foto: Félix Nadar


CAMILLE COROT
Jean-Baptiste Camille Corot
Paris, França 1796-1875
Filho de uma familia de comerciantes abastados,
Corot teve uma infância confortável.
Fez seus estudos na cidade de Rouen, onde foi hospedado
pela familia Sennegon, um vendedor de tecidos 
amigo do pai.
Em 1825 fez uma viagem a Itália, onde teve contato
com a obra dos mestres do Renascimento, 
que influenciaram a sua pintura.
De volta à França, abandonou o academicismo em favor
do estilo realista. Construiu então, uma pintura puramente
paisagista e rural, marcada pela mestria na gradação tonal
e pelo rigor construtivo da composição. 
As suas obras apresentavam-se posuidoras 
de uma linguagem muito própria, caracterizada 
pela serenidade. A evolução da paisagem clássica
para a realista, deve-se a sua anterior permanência na Itália.
Junto com Théodore Rousseau, Jean-François Millet
e Charles-François Daubigny integrou o grupo de pintores
pré-impressionistas chamada Escola de Barbizón, situada
ao sul de Paris, próxima ao bosque de Fontainebleau.
Corot morreu em Paris no ano de 1875, aos 79 anos de idade.

dados extraídos da Wikipédia]

ARTE DO REALISMO - COROT - Autorretrato - óleo


ARTE DO REALISMO - COROT - Autorretrato - detalhe


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT


ARTE DO REALISMO - COROT