quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O Antigo Egito, foi uma civilização da Antiguidade Oriental
do Norte da África, concentrada ao longo do curso inferior
do rio Nilo. Fazia parte de um complexo de civilizações,
as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões do Sul do Egito, atualmente o Sudão,
Aritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar
Mediterrâneo: ao Norte, o Deserto da Libia: a Oeste,
o Deserto Oriental Africano: a Leste, a a primeira catarata
do Nilo: ao Sul.
O Antigo Egito foi uma das primeiras grandes civilizações
da Antiguidade, e manteve durante a sua existência
uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas,
literárias e religiosas, explicável em parte devido
aos condicionamentos geográficos, embora as influências
culturais e contactos com o extrangeiro tenham sido
também uma realidade.
A Civilização Egípcia se aglutinou em torno de 3150 a.C.
com a unificação política do alto e baixo Egito, 
sob o primeiro faraó, Narmer, e se desenvolveu ao longo
dos três milênios seguintes, em três grandes reinos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa
instabilidade conhecidos como "períodos intermediários".
O Antigo Egito atingiu o seu auge durante o "período novo"
(1550-1070 a.C.), uma era cosmopolita durante a qual
graças as campanhas militares do faraó Tutmes III, o Egito
dominou uma área que se estendia desde a Núbia até
o rio Eufrates, tendo após esta fase entrado num processo
de lento declínio.
O Egito foi conquistado por uma selessão de potências
extranjeiras neste período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu
sob o domínio do Império Romano e se tornou uma provincia
romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na batalha de Accio.
O sucesso da antiga civilização egípcia deve-se à sua capacidade de se adaptar às condições do Vale do Nilo.
A inundação previsível e a irrigação controlada do vale fertil
produziam colheitas excedentárias, o que alimentou
o desenvolvimento social e cultural. Com recursos exedentários, o governo patrocinou a exploração mineral
do vale e nas regiões do deserto ao redor, 
o desenvolvimento inicial de um sistema de escrita independente, a organização de construções coletivas
e projetos de agricultura, o comércio com regiões vizinhas,
e campanhas militares para derrotar os inimigos extranjeiros
e afirmar o domínio egípcio. Motivar e organizar estas atividades foi uma tarefa burocrática dos escribas de elite,
dos líderes religiosos, e dos administradores sob o controle
de um faraó que garantiu a cooperação e a unidade do povo, no âmbito de um elaborado sistema de crenças religiosas. As muitas realizações dos antigos egípcios
incluem o desenvolvimento de técnicas de extração mineral,
topografia e sistemas de construção que permitiram
a edificação de monumentais pirâmides, templos 
e obeliscos; um sistema de matemática, um sistema prático
e eficaz de medicina, sistemas de irrigação e técnicas de produção agrícola, os primeiros navios conhecidos, faiança
e tecnologia do vidro, novas formas de literatura e o mais
antigo tratado de paz conhecido, o chamado "Tratado de
Cadexe". O Egito deixou um legado duradouro, 
sua arte e arquitetura foram amplamente copiadas 
e suas antiguidades levadas para os mais diversos cantos
do mundo. Suas ruínas monumentais inspiraram 
a imaginação de viajantes e escritores ao longo dos séculos.
O fascínio por antiguidades e escavações no início 
da "idade contemporânea", esteve na origem 
da investigação científica da civilização egípcia e levou
a uma maior valorização do seu legado cultural.
No final do período Paleolítico, o clima árido do Norte 
da África tornou-se cada vez mais quente e seco, forçando
as populações da área a se concentrarem ao longo do "Vale do Nilo", cuja fertilidade assegura o sustento do Egito 
desde os tempos dos caçadores e coletores nômades
do Pleitoceno Médio (120 mil anos atrás) até a atualidade.
A planície fertil do Nilo deu aos homens a oportunidade
de desenvolver uma economia agrícola sedentária
e uma sociedade mais sofisticada e centralizada 
que se tornou um marco na civilização humana.

dados extraídos da Wikipédia 

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