sábado, 13 de agosto de 2016

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
Os Fotógrafos
ROBERT FRANK
"THE AMERICANS" - A AMÉRICA OCULTA
FOTOGRAFIA DOCUMENTAL 

ROBERT FRANK
Zúrich, Suiça 1924
É uma importante figura estadounidense da fotografia
e do cinema. Seu trabalho mais destacado é o livro
de fotos "The Americans", publicado em 1950 com texto
de apresentação de Jack Kerouac, fortemente influenciado
pelo período pós-guerra, e considerado uma visão cética
da sociedade norteamericana vista por um extranjeiro.
Frank nasceu numa familia rica judia na Suiça.
Publicou seu primeiro livro de fotos em 1946, e em 1947
emigrou para os Estados Unidos escapando do nazismo.
Nesse mesmo ano obteve um emprego como fotógrafo de modas na revista Harper's Bazaar em New York.
Em 1950 publicou dois livros de fotografias tomadas no Perú, e casou-se  com a pintora Mary Lockspeiser,
com quem teve dois filhos.
Ainda que no começo a sua visão dos Estados Unidos
fosse otimista, essa perspectiva mudou rapidamente
no contato com a vida na sociedade norteamericana,
e a sua ênfasse no dinheiro. A partir dai começou a ver 
a América como um lugar triste e solitário.
A insatisfação com o controle que os seus editores 
exerciam sobre o seu trabalho também foi 
um fator determinante na sua experiência.
Mudou-se com a familia temporariamente para Paris,
e em 1953 retornou a New York onde continuou trabalhando
como jornalista fotográfico independente para as revistas
"Vogue" e "Fortune".
Em 1955, com a ajuda do artista que mais influiu
sobre a sua pessoa, o fotógrafo Walker Evans, Frank recebeu um permiso especial da fundação Guggenheim,
para viajar através dos Estados Unidos e fotografar
a sociedade em todos os estratos. Durante os dois anos
seguintes tomou 28.000 fotografias, das quais 83
foram selecionadas por ele para serem publicadas em
"The Americans".
Pouco depois de ter regressado a New York, em 1957, 
Frank conheceu numa festa o escritor Jack Kerouac,
a quem mostrou algumas das fotografias tomadas em suas
viagens. Kerouac lhe disse imediatamente: "com certeza
posso escrever sobre essas fotos", contribuindo
posteriormente com o texto de apresentação da edição
estadounidense de "The Americans". Também ficou amigo
de Allen Guinsberg, e foi um dos principais artistas
em documentar a cultura beat, intimamente relacionada
com seu  interesse em documentar o otimismo
reinante nos anos 50, e as diferenças raciais e de classes
na sociedade norteamericana. 
A ironia com que Frank enxergava a cultura estadounidense,
influiu na sua técnica fotográfica, visivel em seu estilo
inusual de enfoque e a utilização de luz baixa, entre outras
características que se desviavam das técnicas de fotografia
aceitas. 
Estas diferenças com os standars da fotografia dificultaram
no início a sua publicação nos Estados Unidos.
"Les Americains" foi publicado por primeira vez por Robert
Delpine em Paris, e posteriormente, em 1959, nos Estados Unidos por Grove Press, onde recebeu críticas conservadoras da revista Popular Photography, 
que classificou as imagens de: "consideravelmente opacas, 
porosas, exposições turvas, horizontes distorcidos, 
e no geral descuidadas". Com a passagem do tempo
"The Americans" se transformou num trabalho representativo
da fotografia e da história da arte estadounidense.
Seu documental de 1972 sobre os Rolling Stones "Cocksucker Blues" é considerado seu melhor filme conhecido. O filme mostra os Stones durante a sua turnée,
envolvidos com o uso de drogas e de sexo em grupo. Mas
o que mais perturbou a banda, foi a maneira franca com que
Frank capturou fielmente a solidão e a desesperação
da vida na rúa.
Mick Jagger disse: "e um filme muito bom, Robert, mas se for exibido na América, nunca mais nos permitirão 
entrar no país..."
Frank e Mary se separaram em 1969.
Em 1971 voltou a se casar com a escultora June Leaf,
mudando logo para a comunidade "Mabou", em Cape Breton
Island, na Escócia.
Em 1974, sua filha Andrea morreu num acidente de avião
em Tikal, Guatemala, e pouco antes seu filho Pablo,
foi hospitalizado e diagnosticado com esquizofrenia.
Muitos dos seus trabalhos subseguintes mostravam 
o impacto recebido com a perda da filha, e a batalha contínua do seu filho com a enfermedade mental.
Desde que mudou para Nova Escócia, Frank adquiriu
a reputação de um homem solitário e recluso, recusando
entrevistas e aparições públicas.

dados extraídos da Wikipédia  

ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK


ROBERT FRANK