sábado, 17 de janeiro de 2015

BEN SHAHN - nanquim


BEN SHAHN - Retrato de Ernest Hemingway - nanquim


BEN SHAHN - nanquim 1948


BEN SHAHN - Retrato de Louis Amstrong - nanquim


BEN SHAHN - nanquim


BEN SHAHN - nanquim


BEN SHAHN - "O botánico" - nanquim 1954


BEN SHAHN - nanquim - Ilustração para Harpers Magazine - 1948


BEN SHAHN - Charge - nanquim - Cartaz de campanha política


BEN SHAHN - Mural - 1937-38


BEN SHAHN - Mural - 1937-38


BEN SHAHN - Mural - 1937-38


BEN SHAHN - Mural - 1937-38


BEN SHAHN - Mural - Walt Whitman


BEN SHAHN - Mural


BEN SHAHN - "Sacco e Vanzetti" - nanquim


BEN SHAHN - "A paixão de Sacco e Vanzetti" - óleo 1932


BEN SHAHN - "A paixão de Sacco e Vanzetti" - óleo - 1931-32


BEN SHAHN - "Mulheres italianas" - óleo 1943-44


BEN SHAHN - témpera 1944


BEN SHAHN - témpera 1944


BEN SHAHN - témpera


BEN SHAHN - témpera 1957


BEN SHAHN - témpera 1951


BEN SHAHN - "Profeta" - témpera 1954


BEN SHAHN - "Paisagem do Pacífico" - témpera 1945


BEN SHAHN - "Libertação" - témpera 1945


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
CARYBÉ
A PINTURA NA ILUSTRAÇÃO BRASILEIRA

CARYBÉ - nome artístico de Hector Julio Paride Bernabó
Argentina 1911 - Bahia, Brasil 1997
Pintor, ilustrador, muralista e ceramista
Carybé foi um dos cinco filhos de Constantina González,
de origem brasileira e residente na Provincia de Posadas,
Argentina, e de Enea Bernabó, natural da região da Toscana, Itália, que tinha espírito aventureiro. O casal correu mundo, por causa disso os filhos nasceram em países diferêntes como Brasil, Paraguai e Argentina. 
Quando Carybé completava seis meses de idade, a familia
mudou-se para Itália, onde aprendeu as primeiras letras.
Viveram em Gênova até o inicio da Primeira Guerra Mundial,
em 1914, quando mudaram para Roma, onde ficaram até 1919, ano em que mudaram mais uma vez para o Rio de Janeiro. 
Foi um começo difícil. Enea demorou para conseguir trabalho. A primeira morada foi em Bom Sucesso, trocada
por outra no Catete.
Como escoteiro do Clube de Regatas do Flamengo, Hector
ganhou o apelido que o acompanharia por toda a vida: sua
tropa se caracterizava pelos apelidos com nomes de peixes,
e ele escolheu se chamar carybé, nome de um pequeno peixe amazónico.
começõu a trabalhar cedo, como ajudante no ateliê 
de cerâmica de seu irmão Arnaldo.
Em 1928, ingressou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde cursou durante dois anos.
Em 1929, seu outro irmão, Roberto, conseguiu
contratos para fazer a decoração de Carnaval dos hoteis
Glória e Copacabana Palace. Com o rendimento deste
trabalho, a familia muda-se novamente para a Argentina
em 1930, em plena crise econômica mundial. Não havia
trabalho. Carybé consegue ingressar no jornalismo. Na época os jornais contratavam desenhistas para serviços gerais como publicidade, charges e ilustrações.
Foi a pedido de um amigo bahiano, José de Barros,
que trabalhou como pandeirista de Carmen Miranda, quando a cantora se apresentava na Radio Belgrano de Buenos Aires.
Em 1938 foi contratado, junto com seus irmãos, pelo jornal
"El Pregón", como desenhista-reporter, com o compromiso
de enviar periodicamente, desenhos e breves reportagens
sobre suas impressões dos lugares visitados. Assim conheceu Montevideu, Paranaguá, Santos, as cidades históricas de Minas Geraes, e finalmente Salvador da Bahia,
onde o aguardava uma surpressa que ele descreve assim:
"na posta restante não havia dinheiro, só uma carta dos seus
irmãos, dizendo que o jornal tinha falido, que estavam tão
duros quanto eu, e que tivesse boa sorte... E tive! Voltava
depois de seis meses, com os desenhos e aquarelas 
da minha primeira exposição, e a certeza de que meu lugar,
como pintor, era na Bahia".
Em 1939, de volta à Argentina, faz a sua primeira exposição
individual na galeria Nordiska Kompaniet.
Em 1941 faz as ilustrações do 1º Calendário ESSO, trabalho
que lhe rendeu o dinheiro necessário para uma viagem de barco, caminhão e trem, por Uruguai, Paraguai e Brasil.
Na volta à Argentina, entra no país pela provincia de Salta,
onde permanece, e ilustra os poetas salteños Jaime Dávalos
e Manuel Castilla.
Em 1944, faz a sua terceira viagem a Bahia. Em Salvador,
aprende capoeira com mestre Bimba, frequenta candomblés,
desenha e pinta.
Em 1946 casa-se com Nancy Colina Bailey, em Tartagal,
provincia de Salta. 
Em 1947 nasce seu primeiro filho, Ramiro, em Buenos Aires.
Publica "Ajtuss", primeiro livro escrito e ilustrado por ele.
No fim de dezembro de 1949, Carybé deixa a Argentina e vem ao Brasil. No Rio, recebe do seu amigo Rubem Braga
uma carta em que este pedia a Anísio Teixeira, que lhe
concedessem uma bolsa de trabalho na Bahia.
Em 1950, desembarca em Salvador, desta vez para ficar.
Em 1952 viaja a São Paulo, para trabalhar na direção artística do filme "O Cangaceiro" de Lima Barreto. Fez 1.600
desenhos (istoryboard) do filme, ilustrando cena por cena.
Em 1953 nasce sua filha Solange, em Salvador.
Em 1955, ganha o 1º prêmio de desenho na III Bienal 
de São Paulo.
Em 1957 se naturaliza brasileiro, e é confirmado
Obá de Xangó.
Em 1958 viaja para Nova Iorque, México, Guatemala, Panamá e Perú, chegando em 1959 a Bolivia e Argentina.
A partir de 1969, ilustra os livros de Gabriel Garcia Marquez
editados no Brasil. Viaja com Pierre Verger para Benin,
na África.
Em 1981, aos setenta anos, lança o livro "Iconografia dos
Deuses Africanos no Candomblé da Bahia", fruto de trinta
anos de pesquisas.
Em 1983 desenha cenários e figurinos para o balé "Gabriela
Cravo e Canela" sobre o livro de Jorge Amado, apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 1985, ilustra o livro "Lendas Africanas dos Orixás"
de Pierre Verger.
Em 1988, permanece em São Paulo  entre março e outubro,
trabalhando nos murais para o Memorial da América Latina,
cuja autoria divide com seu amigo Poty.
Caybé morreu em Salvador, Bahia, em 1º de outubro 
de 1997.

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