O Surrealismo foi um movimento artístico e literário
nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto
das vanguardas que viriam a definir o Modernismo
no período entre as duas Guerras Mundiais.
Reunía artistas anteriormente ligados ao Dadaismo.
Influenciado pelas teorias do psicólogo Sigmund Freud
(1856-1939), o Surrealismo enfatizou o papel
do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos
foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava
sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor
do movimento.
A palavra surrealismo foi criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), ligado ao Cubismo,
e autor da peça teatral "As Mamas de Tirésias" (1917),
considerada precursora do movimento.
No Manifesto Surrealista de 1924, um dos mais importantes lançado pelo grupo, constam, alem de André Breton
na poesia, Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema,
e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí nas artes plásticas.
As características deste estilo são uma combinação
do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente.
Entre as suas metodologias estão a colagem e a escrita
automática.
Os surrealistas rejeitavam a chamada "ditadura da razão"
e os valores burgueses como pátria, familia e religião.
Mais do que um movimento estético, o Surrealismo é
uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda
artística que transcende a arte. Busca restaurar o poder
da imaginação, castrado pelos limites do utilitarismo
da sociedade burguesa, e superar as contradições
entre objetividade e subjetividade, tentando configurar
uma poética da alucinação e ampliação da consciência.
Seu propósito era subversivo: abolir esta realidade que uma sociedade vacilante nos impôs como única e verdadeira.
dados extraídos da Wikipédia
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
ANDREI TARKOVSKI
União Soviética (atual Rússia) 1932 - Paris 1986
Tarkovski, filho do renomado poeta Arseny Tarkovski (1907-1989), dirigiu apenas sete longas-metragens e também escreveu roteiros.
No palco, dirigiu "Hamlet" em Moscou, e a ópera
Boris Godunov, em Londres.
Alem disso escreveu "Esculpir o Tempo", um livro sobre a teoría do cinema.
Filmografia:
1962 - A Infância de Ivan
1966 - Andrei Rublev
1972 - Solaris
1974 - O Espelho
1979 - Stalker
O documentário "Viagem No Tempo" foi produzido na Itália em 1982, onde também rodou "Nostalgia" em 1983.
Seu último filme "O Sacrifício", foi produzido na Suécia em 1986.
dados extraídos da Wikpédia
União Soviética (atual Rússia) 1932 - Paris 1986
Tarkovski, filho do renomado poeta Arseny Tarkovski (1907-1989), dirigiu apenas sete longas-metragens e também escreveu roteiros.
No palco, dirigiu "Hamlet" em Moscou, e a ópera
Boris Godunov, em Londres.
Alem disso escreveu "Esculpir o Tempo", um livro sobre a teoría do cinema.
Filmografia:
1962 - A Infância de Ivan
1966 - Andrei Rublev
1972 - Solaris
1974 - O Espelho
1979 - Stalker
O documentário "Viagem No Tempo" foi produzido na Itália em 1982, onde também rodou "Nostalgia" em 1983.
Seu último filme "O Sacrifício", foi produzido na Suécia em 1986.
dados extraídos da Wikpédia
NOSTALGIA de Andrei Tarkovski, é o retrato de alguém
em profundo estado de alienação em relação a si próprio
e ao mundo, incapaz de encontrar um equilíbrio entre
a realidade e a harmonia pela qual anseia,
num estado de solidão interior provocado não apenas
pelo distanciamento em que se encontra de seu país,
mas também por uma ânsia pela totalidade da existência.
Tarkovski nunca pretendeu fazer um cinema comercial.
O resultado foi seu crescente desinteresse
pelo encadeamento de fatos, e mesmo admitindo que seria
mais "vantajoso" usar clichês comerciais, insiste:
"meu interesse concentra-se no homem, pois ele carrega
o universo dentro de si; e, para encontrar o significado
da vida humana, nã há necessidade de cerca-la
de muitos acontecimentos. Desde o início, o cinema enquanto filme de aventura no estilo americano, nunca
teve interesse para mim. A última coisa que estou interessado em fazer, é inventar atrações."
dados extraídos da Wikipédia
em profundo estado de alienação em relação a si próprio
e ao mundo, incapaz de encontrar um equilíbrio entre
a realidade e a harmonia pela qual anseia,
num estado de solidão interior provocado não apenas
pelo distanciamento em que se encontra de seu país,
mas também por uma ânsia pela totalidade da existência.
Tarkovski nunca pretendeu fazer um cinema comercial.
O resultado foi seu crescente desinteresse
pelo encadeamento de fatos, e mesmo admitindo que seria
mais "vantajoso" usar clichês comerciais, insiste:
"meu interesse concentra-se no homem, pois ele carrega
o universo dentro de si; e, para encontrar o significado
da vida humana, nã há necessidade de cerca-la
de muitos acontecimentos. Desde o início, o cinema enquanto filme de aventura no estilo americano, nunca
teve interesse para mim. A última coisa que estou interessado em fazer, é inventar atrações."
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Sinopse
O filme acompanha a jornada mítica do poeta russo
Andrei Gorcharov à Itália, em busca de uma "revelação"
que o leve a um novo modo de vida. Depois de 3 meses
viajando em companhia de Eugenia, uma atriz italiana,
chegam a um vilarejo ao norte da Itália.
Frustrado e deprimido, Gorcharov, mergulha em seu passado, até encontrar Domenico (Erland Josephson),
um velho lunático, assim chamado por seu estranho
e solitário modo de viver, que consegue compreender
o segredo da sua nostalgia.
dados extraídos da Wikipédia
O filme acompanha a jornada mítica do poeta russo
Andrei Gorcharov à Itália, em busca de uma "revelação"
que o leve a um novo modo de vida. Depois de 3 meses
viajando em companhia de Eugenia, uma atriz italiana,
chegam a um vilarejo ao norte da Itália.
Frustrado e deprimido, Gorcharov, mergulha em seu passado, até encontrar Domenico (Erland Josephson),
um velho lunático, assim chamado por seu estranho
e solitário modo de viver, que consegue compreender
o segredo da sua nostalgia.
dados extraídos da Wikipédia
segunda-feira, 27 de abril de 2015
No vive ya nadie en la casa - me dices - todos se han ido.
La sala, el dormitorio, el patio, yacen despoblados.
Nadie ya queda, pues que todos han partido.
Y yo te digo: Cuando alguien se va, alguien queda.
El punto por donde pasó un hombre, ya no está solo.
Únicamente está solo, de soledad humana, el lugar
por donde ningún hombre ha pasado. Las casas nuevas
están más muertas que las viejas, por que sus muros
son de piedra o de acero, pero no de hombres.
Una casa viene al mundo, no cuando la acaban de edificar,
sino cuando empiezan a habitarla.
Una casa vive únicamente de hombres, como una tumba.
De aquí esa irresistible semejanza que hay entre una casa
y una tumba. Solo que la casa se nutre da la vida del hombre, mientras que la tumba se nutre de la muerte del hombre. Por eso la primera está de pié, mientras que la segunda está tendida.
Todos han partido de la casa, en realidad, pero todos
se han quedado en verdad. Y no es el recuerdo de ellos
lo que queda, sino ellos mismos. Y no es tampoco que ellos queden en la casa, sino que continúan por la casa.
Las funciones y los actos se van de la casa en tren
o en avión o a caballo, a pié o arrastrándose.
Lo que continúa en la casa es el órgano, el agente
en gerundio y en círculo. Los pasos se han ido, los besos,
los perdones, los crímenes. Lo que continúa en la casa
es el pie, los labios, los ojos, el corazón. Las negaciones
y las afirmaciones, el bien y el mal, se han dispersado.
Lo que continúa en la casa es el sujeto del acto.
César Vallejo
La sala, el dormitorio, el patio, yacen despoblados.
Nadie ya queda, pues que todos han partido.
Y yo te digo: Cuando alguien se va, alguien queda.
El punto por donde pasó un hombre, ya no está solo.
Únicamente está solo, de soledad humana, el lugar
por donde ningún hombre ha pasado. Las casas nuevas
están más muertas que las viejas, por que sus muros
son de piedra o de acero, pero no de hombres.
Una casa viene al mundo, no cuando la acaban de edificar,
sino cuando empiezan a habitarla.
Una casa vive únicamente de hombres, como una tumba.
De aquí esa irresistible semejanza que hay entre una casa
y una tumba. Solo que la casa se nutre da la vida del hombre, mientras que la tumba se nutre de la muerte del hombre. Por eso la primera está de pié, mientras que la segunda está tendida.
Todos han partido de la casa, en realidad, pero todos
se han quedado en verdad. Y no es el recuerdo de ellos
lo que queda, sino ellos mismos. Y no es tampoco que ellos queden en la casa, sino que continúan por la casa.
Las funciones y los actos se van de la casa en tren
o en avión o a caballo, a pié o arrastrándose.
Lo que continúa en la casa es el órgano, el agente
en gerundio y en círculo. Los pasos se han ido, los besos,
los perdones, los crímenes. Lo que continúa en la casa
es el pie, los labios, los ojos, el corazón. Las negaciones
y las afirmaciones, el bien y el mal, se han dispersado.
Lo que continúa en la casa es el sujeto del acto.
César Vallejo
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