sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
REMBRANDT van Rijn
ILUSTRADOR DA ALMA HUMANA
O BARROCO


REMBRANDT - Autorretrato - água-forte


REMBRANDT VAN RIJN
Leiden 1606 - Amsterdã, Holanda 1669
Pintor e gravador
Suas contribuições à arte surgiram em um período
denominado "Século de Ouro dos Países Baixos",
no qual a influência política, a ciência, o comercio
e a cultura holandesa, particularmente a pintura,
atingiram seu ápice.
Tendo alcançado sucesso na juventude como pintor
de retratos, seus últimos anos foram marcados por
uma tragêdia pessoal e dificuldades financeiras.
No entanto, suas gravuras e pintura foram populares
em toda a sua vida e sua reputação como artista 
manteve-se elevada, e por vinte anos ele ensinou
a quase todos os pintores holandeses. Os seus maiores
triunfos criativos foram os retratos de seus contemporâneos,
autorretratos e ilustraçoes de cenas da Biblia. 
Seus autorretratos formam uma biografia singular em que
o artista pesquisou a si mesmo com a máxima sinceridade.
Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um
conhecimento completo da iconografia clássica, assim,
a representação de uma cena bíblica era baseada no
conhecimento do texto específico, na sua assimilação da
composição clássica, e em sua observação da população
judaica de Amsterdã.
Seu pai era um próspero moleiro, e na infancia frequentou
aulas de latim e foi matriculado na Universidade de Leiden.
Durante três anos foi discípulo de Jacob van Swanenburgh,
e mais tarde fez um aprendizado de seis meses com
o famoso pintor Pieter Lastman em Amsterdã. Entre 1924 
e 1925, abriu um estudo compartilhado com seu amigo
e colega de profissão Jan Lievens. Em 1631, mudouse 
para Amsterdã, obtendo grande éxito como retratista
profissional. Em 1634 casou-se com Saskia van Uyenburg,
filha do prefeito Leeu Warden. Em 1965, mudaram-se para
sua primeira residência no bairro da moda de Nieuwe Doelenstraat. Em 1639, passaram a viver num casarão,
cuja hipoteca para financiar a aquisição da propriedade de 13.000 guilders, seria mais tarde a razão principal de graves
dificuldades financeiras. Com uma renda substancial na época, ele poderia ter quitado a dívida facilmente, mas as suas despeças eram tão grandes quanto os lucros, que
esvairam-se também em investimentos mal sucedidos.
Foi neste local que Rembrandt recorreu com frequência
a seus vizinhos judeus para servirem de modelo nas suas
pinturas do Velho Testamento. Embora abastado, o casal
enfrentou diversos problemas pessoais, seu primeiro filho
morreu com dois meses de idade em 1635, e sua filha Cornelia apenas três semanas após o parto em 1638. 
Em 1640 tiveram mais uma filha, também chamada Cornelia,
que morreu com um mes de idade. Somente seu quarto filho
Titus, nascido em 1641, é que sobreviveu até a maioridade.
Saskia morreu em 1642, pouco depois do nascimento de Titus, em decorrencia de tuberculose. Os desenhos que Rembrandt fez dela em seu leito de morte estão entre seus
trabalhos mais comoventes.
No final de 1640, Rembrandt deu inicio a um relacionamento
com sua empregada Hendrickje Stoffels, com quem, em 1654, tiveram uma filha.
Rembrandt vivia comprando obras de arte e raridades, o que
provocou em 1656, um acordo nos tribunais para evitar
a falência, que resultou na venda da maioria de seus quadros e sua coleção de antiguidades. Em 1660 foi forçado
a vender sua casa e a prensa de impressão, e mudar-se
para uma habitação modesta.
As autoridades e credores eram compreensivos com sua
situação, com exceção da Associação de Pintores de Amsterdã, que introduciu uma nova regra proibindo 
a qualquer um nas circunstancias de Rembrandt, de
trabalhar como pintor. Para contornar a proibição, Herdrickje
e Titus iniciaram um empreendimento para agenciar obras
de arte, tendo Rembrandt como seu funcionário.
Em 1661, foi contratado para completar os trabalhos do recém construído Paço Municipal. A obra resultante 
"A Conspiração de Claudius Civilis", foi rejeitada e devolvida
ao pintor, apenas um fragmento dela seria conservada.
Rembrandt sobreviveu a Hendrickje, que morreu em 1663,
e do filho Titus, morto em 1668. Ele faleceu em Amsterdã,
um ano depois da morte do filho, sendo sepultado em uma
cova não demarcada, na igreja de Westerkerk.

dados extraídos da Wikipédia