O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Existe um momento no trabalho figurativo, em que a busca por novas abordagens, nos leva à "desconstrução" da forma, e no caso de muitos artistas
ao abandono da representação, ao abstracionismo.
Observamos isso no russo Kasimir Malevich, que partindo da figuração,
chegou ao despojamento total do objeto nos seus "Branco sobre branco" e
"Preto sobre preto". Nestes dois quadros, o único desenho, é uma linha fina
traçando um quadrado sobre a superficie chapada. Tinha chegado ao vazio,
ao nada, e volta a figuração utilizando a sua experiência abstracionista.
Em 1968, ano da minha mudança para São Paulo, passei por uma experiência semelhante.
Eu estava trabalhando numa série de pequenos estudos a bico de pena,
influenciado pela fase figurativa de Jackson Pollock, o criador da "action painting"
ou (pintura de ação), e "desconstruindo" o meu desenho a partir da sua leitura.
A série "Paulistana" é um registro desta influência, que levava ao abstracionismo,
e percebí que eu tinha necessidade de uma narrativa, uma história que acompanhase o trabalho visual, e optei pela ilustração.
Paralelamente publicava na imprensa, caricaturas às quais tentava imprimir
o grafismo do meu desenho autoral, assentado na plástica e não nas artes gráficas.
Daí a minha recusa em aceitar a ilustração comercial e o desenho publicitário,
formas impostas pelo mercado como únicas soluções aceitáveis.
Em função desse desacordo montei o curso de ilustração baseado nos exemplos
da história da arte.
Nas caricaturas, as referências mais importantes, foran os retratos das
água-fortes de Albrecht Dürer, e dos expressionistas Otto Dix e George Grosz.
Os estudos da Série Paulistana encerraram o meu período de Buenos Aires.
Começa a residência no Brasil, onde desenvolví o meu desenho de ilustrador.
ao abandono da representação, ao abstracionismo.
Observamos isso no russo Kasimir Malevich, que partindo da figuração,
chegou ao despojamento total do objeto nos seus "Branco sobre branco" e
"Preto sobre preto". Nestes dois quadros, o único desenho, é uma linha fina
traçando um quadrado sobre a superficie chapada. Tinha chegado ao vazio,
ao nada, e volta a figuração utilizando a sua experiência abstracionista.
Em 1968, ano da minha mudança para São Paulo, passei por uma experiência semelhante.
Eu estava trabalhando numa série de pequenos estudos a bico de pena,
influenciado pela fase figurativa de Jackson Pollock, o criador da "action painting"
ou (pintura de ação), e "desconstruindo" o meu desenho a partir da sua leitura.
A série "Paulistana" é um registro desta influência, que levava ao abstracionismo,
e percebí que eu tinha necessidade de uma narrativa, uma história que acompanhase o trabalho visual, e optei pela ilustração.
Paralelamente publicava na imprensa, caricaturas às quais tentava imprimir
o grafismo do meu desenho autoral, assentado na plástica e não nas artes gráficas.
Daí a minha recusa em aceitar a ilustração comercial e o desenho publicitário,
formas impostas pelo mercado como únicas soluções aceitáveis.
Em função desse desacordo montei o curso de ilustração baseado nos exemplos
da história da arte.
Nas caricaturas, as referências mais importantes, foran os retratos das
água-fortes de Albrecht Dürer, e dos expressionistas Otto Dix e George Grosz.
Os estudos da Série Paulistana encerraram o meu período de Buenos Aires.
Começa a residência no Brasil, onde desenvolví o meu desenho de ilustrador.
JACKSON POLLOCK - Wyoming 1912 - Springs 1956 - Estados Unidos
Pintor expressionista abstrato, criador da denominada "action painting"
(pintura de ação).
Começõu seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York.
Em 1945 casou-se com a pintora Lee Krasner.
Enfrenta problemas de alcoolismo.
Pollock desenvolveu uma técnica de pintura, criada pelo surrealista Max Ernst,
o "dripping" (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre as imensas telas
estendidas no chão, para se sentir "dentro do quadro", dispensando o cavalete
e os pinceis e inventando uma nova forma de se pintarem quadros.
Recebeu a influência dos artistas-shamanes navajos, que armavam
seus arranjos rituais considerados sagrados, no chão, utilizando areias coloridas
para formar as figuras. Da mesma forma que as mandalas dos budistas tibetanos,
que também utilizam o chão como suporte; estes arranjos são desmanchados depois do ritual.
Outra influência importante desse período foi o Picasso político de "Guernica",
e os murais do mexicano José Clemente Orozco.
Pintor expressionista abstrato, criador da denominada "action painting"
(pintura de ação).
Começõu seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York.
Em 1945 casou-se com a pintora Lee Krasner.
Enfrenta problemas de alcoolismo.
Pollock desenvolveu uma técnica de pintura, criada pelo surrealista Max Ernst,
o "dripping" (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre as imensas telas
estendidas no chão, para se sentir "dentro do quadro", dispensando o cavalete
e os pinceis e inventando uma nova forma de se pintarem quadros.
Recebeu a influência dos artistas-shamanes navajos, que armavam
seus arranjos rituais considerados sagrados, no chão, utilizando areias coloridas
para formar as figuras. Da mesma forma que as mandalas dos budistas tibetanos,
que também utilizam o chão como suporte; estes arranjos são desmanchados depois do ritual.
Outra influência importante desse período foi o Picasso político de "Guernica",
e os murais do mexicano José Clemente Orozco.
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