sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

GRAFITTE RIO
Anonimos

Grafite Rio - centro - anónimo


Grafitte Rio - Centro - anónimo


Grafitte Rio - centro - anónimo



Binho & TMJT 2

Grafitte Rio - Mural sobre persiana metálica. Rua Riachuelo - Lapa - Rio de Janeiro 2012


Grafitte Rio- detalhe


Grafitte Rio - detalhe


sábado, 16 de fevereiro de 2013

IMPERIALISMO CONSENTIDO

TRIMANO - Série "Diário" - "El banderón americano" - nanquim



Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece...
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense.
Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense,  piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.  Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.
Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados...
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para
empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam.
Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o
pseudo objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela.
Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente
diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania
venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas: porque os americanos querem tanto proteger os índios ? A resposta é absolutamente a mesma, porque as  terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam
a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP USP

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BRAD HOLLAND - Ilustração Política


BRAD HOLLAND - Ohio - Estados Unidos 1943
Ilustrador e pintor
Aos 17 anos, depois de receber uma rejeição
ao seu pedido de emprego dos estudios Disney,
mudou-se para Chicago onde encontrou trabalho
numa oficina de tatuagem.
Em 1967 vai para Nova Iorque
onde começou a colaborar com revistas underground.
Sem perpectivas de trabalho fixo conheceu Art Paul,
diretor da revista Playboy, onde suas ilustrações
começaram a ser conhecidas.
Entre 1968 e 1971 trabalhou nas revistas Playboy,
Tempo e Newsweek.
Em 1972 tornou-se colaborador do New York Times.
Em 1977 realizou um painel mural para o edificio 
das Nações Unidas.
É co-fundador da "Parceria dos Ilustradores da América",
Ele encabeçõu uma luta para impedir a aprovação de uma lei
que deixaria sem a proteção dos direitos autorais 
a criação dos ilustradores.

Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


Brad Holland - Ilustração política


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ZÓZIMO BULBUL - CINEMA NEGRO
Brasil

ZOZIMO BULBUL - Rio de Janeiro 1937-2013
Cineasta, roteirista e ator.
Sua carreira começou trabalhando em peças
do "Centro Popular de Cultura" da UNE.
Tornou-se uma figura de destaque nas décadas
de 60 e 70 pelo seu ativismo em pro da igualdade
racial e a expressão da cultura africana no Brasil.
Em 1969, Zózimo fez par romántico com Leila Diniz
na novela "Vidas em Conflito" da TV Excelsior.
O escándalo fez com que a censura da ditadura
militar vetasse a novela.
Estreou em 1962, em "Cinco Vezes Favela", um
dos marcos do Cinema Novo.
Como ator, fez mais de 30 filmes, incluindo clássicos
como "Terra em Transe" de Glauber Rocha, "Compasso
de Espera" de Antunes Filho e "Grande Sertão" de
Geraldo Santos Pereira.Fundador do "Centro Afro Carioca
de Cinema", que realizou no final do ano passado o Sexto
Encontro de Cinema Negro Brasil-África.
Em 2010, a convite do governo de Senegal, filmou
o média-metragem "Renascimento Africano", que mostra
o país nas comemorações dos seus 50 anos de Independência.
Em entrevista que concedeu para documentário em produção
do cineasta norteamericano Spike Lee, comentou o transcorrer
da conversa. - Tinha morado em Nova Iorque quando a ditadura
apertou por aquí. Fiz muitos contatos, que sempre me ajudaram
na organização dos festivais de cinema. 
Spike esteve no Brasil e o único cineasta brasileiro que quis
entrevistar foi a mim. Porque ele sabia do meu comprometimento
com os irmãos africanos e em fazer com que o cinema seja
uma ferramenta".
Rio de Janeiro - 2013
texto extraido da wikipédia
You-Tube - documentário
"ABOLIÇÃO" / Zózimo Bulbul
1988 - 2 horas - 32 minutos 
Brasil
Neste documentário, o foco são os 100 anos
da (farsa) abolicionista que "libertou"
povo negro da desumana e irracional
escravidão.
Podemos dizer farsa pois ela
não mudou as relações sociais e desiguais
da sociedade brasileira. 
Bulbul com sua camêra, no estilo cinema
novo, vai paseando por varios ambientes
e personagens deixando-os a vontade
para falar sobre a situação do negro
brasileiro, usando como referência a propria
vida.
texto extraído da wikipédia

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO


ABOLIÇÃO