terça-feira, 8 de janeiro de 2013

You-Tube - O Cinema de
ANDREI TARKOVSKI - URSS


FILMOGRAFIA 

1962 - "A Infáncia de Ivan"

1966 - "Andrei Rublev"

1972 - "Solaris"

1974 - "O Espelho"

1979 - "Stalker"

1983 - "Nostalgia"

1983 - "Tempo de Viagem" 
          documentário produzido para a RAI

1986 - "O Sacrificio"

Andrei Tarkovski


ANDREI TARKOVSKI - Russia 1932 - París 1986
É filho do poeta russo Arseni Tarkovski, autor dos
poemas recitados em seus filmes.
Tendo se formado em geologia, abandona a profissão
para se dedicar ao cinema, iniciando sua carreira
ao entrar ao Instituto de Cinema da URSS em 1956.
Em 1960 dirige seu primeiro filme, um mediometraje
de 44 minutos "O Rolo Compressor e o Violinista".
Em 1962 ganha o Leão de Ouro no Festival de Veneza
com seu segundo trabalho "A Infância de Ivan".
Com o ambicioso filme ANDREI RUBLEV (1966), sobre
a vida do famoso pintor, Tarkovski apresenta caracteristicas
que formariam a base principal de seu cinema intimista,
atento aos detalhes.
Em 1972 lança "Solaris", um complexo filme misto de ficção
científica e drama existencial, com citações do filme "2001:
Uma Odiseia no Espaço" de Stanley Kubrick.
Seus filmes posteriores "O Espelho" (1974), com traços 
autobiográficos e "Stalker" (1979), foram prejudicados
pela forte censura existente na URSS.
Desiludido com o controle exercido sobre seu trabalho,
Tarkovski decide sair da URSS em 1983.
Nesse mesmo ano lança "Nostalgia".
Em 1986 "O Sacrificio".
Sua obra é marcada por um profundo sentido espiritual,
e seu compromiso com a arte ficou registrado no seu livro
"Esculpir o Tempo".
Morreu em París em 1986.

YOU-TUBE - "ANDREI RUBLEV" - 2 horas - 63 minutos


ANDREI RUBLEV E A ESTÉTICA BIZANTINA

A civilização bizantina teve uma influência decisiva
sobre o povo russo que lhe era vizinho, e que no inicio
não era mais que povos eslavos reunidos sob a
dominação de guerreiros nórdicos.
Mantiveram contato entre si a através de guerras,
do comercio, da pilhage, da diplomacia (casamentos
entre nobres) e através de missões evangélizadoras.
No século X, o principe Vladimir se batizou (tornando
todos os seus súditos automaticamente em cristãos),
em troca da mão da filha do imperador bizantino, Ana.
Os bizantinos, por sua vez, necessitavam de aliados
para combater povos como os búlgaros que faziam
pressão sobre as suas fronteiras. 
O alfabeto russo é uma invenção de um misionário
bizantino, Cirilo, que se inspirou nos grafemas gregos
para produzir um sistema de escrita a fim de evangelizar
os povos eslavos que cercavam o centro do Império
pela palavra (escrita) de Cristo. Além dessas contribuições
(o Cristianismo e a lingua escrita), a arte bizantina teve
um impacto sensível sobre a cultura dos russos.
Na Rússia, continuou a proliferar com exuberância esse
tipo de arte, mesmo após a tomada de Constantinopla
pelos turcos otomanos.
Andrei Rublev, um monge pintor de ícones russo do
século XIV - XV, foi uma síntese emblemática dessas
contribuições da cultura bizantina. No filme, podemos 
apreciar passagens da vida do religioso atraves do olhar
do diretor russo e cristão ortodoxo Andrei Tarkovski.
É interessante observar que o diretor, apesar de ter sido
considerado um "dissidente" pelas autoridades do regime
soviético, expressa esse período da história medieval,
através de uma linguagem comunista.
O personagem principal da trama demonstra possuir uma
visão messiânica do povo, dos trabalhadores pobres
e dos oprimidos. O cineasta o retrata, portanto, em
consonância com o que a ideologia oficial esperava de
um herói. Mesmo assim seus filmes foram menosprezados
pelo regime como sendo "pequeno burgueses" e religiosos
demais.
Alem de estar marcada a religiosidade do proprio
diretor, destacam-se nele ainda temas históricos de relevância
para a formação da nação russa: a opressão e a miséria no campo,
as invações e a violência dos tártaros contra o povo russo,
a perseguição aos pagãos, e o choque cultural entre estes e a
civilização cristã.













domingo, 6 de janeiro de 2013

ANDREI RUBLEV - Russia 1360-1430
È considerado o maior pintor russo
de ícones, afrescos e miniaturas para
iluminuras. Há poucas informações
sobre sua vida. A primeira menção
de Rublev é em 1405, quando decorou
os ícones e afrescos da Catedral da
Anunciação no Kremlim em Moscou.
Na sua arte duas tradições se combinam:
o mais alto ascetismo e a harmonia
clássica das maneiras bizantinas.
Rublev foi canonizado em 1988 pela
igreja ortodoxa russa.

Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski ´"Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rubliev"


Tarkovski - "Andrei Rubliev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Ruliev"


Tarkovski - "Andrei Ruliev"


Tarkovski - "Andrei Ruliev"


Tarkovski - "Andrei Ruliev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rubliev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"


Tarkovski - "Andrei Rublev"