O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
FÉLIX NADAR - (pseudónimo de Gaspard-Félix Tournachon).
París 1820 - 1910
Fotógrafo e caricaturista do jornal ilustrado "Le Charivari",
em 1848. Por volta de 1863, Nadar construiú um enorme
balão de ar quente batizado "O Gigante", inspirando Julio
Verne na sua novela "A Volta ao Mundo em 80 dias", e foi
criada a "The Society For The Encouragement of Aerial
Locomotion by Means of Heavier Than Air Machines", com
Nadar como presidente e Julio Verne como secretário.
Tirou as suas primeiras fotografias em 1853, e em 1858,
tornouse a primeira pessoa a tirar fotografias aéreas,
ao sobrevoar París no balão a ar quente.
Em 1874, cedeu o seu estudio de fotografia para a apresentação
da primeira exposição impressionista chamada "Salão dos
Rechaçados" - rejeitado pela crítica oficial.
París 1820 - 1910
Fotógrafo e caricaturista do jornal ilustrado "Le Charivari",
em 1848. Por volta de 1863, Nadar construiú um enorme
balão de ar quente batizado "O Gigante", inspirando Julio
Verne na sua novela "A Volta ao Mundo em 80 dias", e foi
criada a "The Society For The Encouragement of Aerial
Locomotion by Means of Heavier Than Air Machines", com
Nadar como presidente e Julio Verne como secretário.
Tirou as suas primeiras fotografias em 1853, e em 1858,
tornouse a primeira pessoa a tirar fotografias aéreas,
ao sobrevoar París no balão a ar quente.
Em 1874, cedeu o seu estudio de fotografia para a apresentação
da primeira exposição impressionista chamada "Salão dos
Rechaçados" - rejeitado pela crítica oficial.
Esse género de fotografia despertou
uma demanda expressiva desde o seu advento
e durante a segunda metade do seculo XIX em
forma de caráter documental, identifica, é capaz
de nos levar a reflexões emocionais, transcendendo
o físico e enaltecendo o espírito. Diante de um determinado
retrato fotógráfico podemos nos ferir, ter sentimentos
de revolta e impotência. Nem sempre o arranjo visual
dos seus elementos traz o testemunho da paz; pelo
contrário, pode fomentar a revolta e a guerra.
BORIS KOSSOY
__________________________________________________
Um retrato deve dizer-nos qual é o pensamento,
a opinião do autor sobre a pessoa que foi retratada;
se o fotógrafo conseguiú ou não, estabelecer uma
relação com o seu tema; quem é a pessoa fotografada,
que tipo humano representa, a que classe ou a que
estrato pertence, qual o seu temperamento, o seu ânimo;
se é rica ou pobre, feliz ou infeliz, alegre ou triste.
Estas e muitas outras coisas podem ser encontradas
num retrato fotográfico. Nem sempre, e não necessariamente,
todas juntas, mas são estes os elementos que constituem
a substância do retrato
MILANO CASTELO.
____________________________________________________
A representação de pessoas e objetos na forma de
um retrato fotográfico, seduz. Fazer o retrato no século XIX
por meio da câmera eternizou fisionomias, valorizou
paisagens, informou visualmente, documentou uma época,
tornando-se símbolo de democratização.
Walter Benjamin em sua Pequena História da Fotografia,
comenta: "As primeiras pessoas reproduzidas entravam nas
fotos sem que nada soubessem sobre sua vida passada,
sem nenhum texto escrito que as identificasse. Os jornais
ainda eram artigo de luxo, raramente comprados, e lidos
no café; a fotografia ainda não se tinha tornado instrumento,
e pouquíssimos homens viam seu nome impresso.
O rosto humano era rodeado por um silêncio em que o olhar
repousava. Em suma, todas as posibilidades da arte do
retrato se fundavam no fato de que não se estabeleceria
ainda um contato entre a atualidade e a fotografia"
Texto desenvolvido para o trabalho de graduação do
Curso de Comunicação Social do Centro Universitário
Moura Lacerda - Rio de Janeiro,
sob o título "O Retrato Fotográfico: Representações",
com orientação do professor Caio Aguilar Fernandes
pesquisa realizada em maio-junho de 2012
uma demanda expressiva desde o seu advento
e durante a segunda metade do seculo XIX em
forma de caráter documental, identifica, é capaz
de nos levar a reflexões emocionais, transcendendo
o físico e enaltecendo o espírito. Diante de um determinado
retrato fotógráfico podemos nos ferir, ter sentimentos
de revolta e impotência. Nem sempre o arranjo visual
dos seus elementos traz o testemunho da paz; pelo
contrário, pode fomentar a revolta e a guerra.
BORIS KOSSOY
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Um retrato deve dizer-nos qual é o pensamento,
a opinião do autor sobre a pessoa que foi retratada;
se o fotógrafo conseguiú ou não, estabelecer uma
relação com o seu tema; quem é a pessoa fotografada,
que tipo humano representa, a que classe ou a que
estrato pertence, qual o seu temperamento, o seu ânimo;
se é rica ou pobre, feliz ou infeliz, alegre ou triste.
Estas e muitas outras coisas podem ser encontradas
num retrato fotográfico. Nem sempre, e não necessariamente,
todas juntas, mas são estes os elementos que constituem
a substância do retrato
MILANO CASTELO.
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A representação de pessoas e objetos na forma de
um retrato fotográfico, seduz. Fazer o retrato no século XIX
por meio da câmera eternizou fisionomias, valorizou
paisagens, informou visualmente, documentou uma época,
tornando-se símbolo de democratização.
Walter Benjamin em sua Pequena História da Fotografia,
comenta: "As primeiras pessoas reproduzidas entravam nas
fotos sem que nada soubessem sobre sua vida passada,
sem nenhum texto escrito que as identificasse. Os jornais
ainda eram artigo de luxo, raramente comprados, e lidos
no café; a fotografia ainda não se tinha tornado instrumento,
e pouquíssimos homens viam seu nome impresso.
O rosto humano era rodeado por um silêncio em que o olhar
repousava. Em suma, todas as posibilidades da arte do
retrato se fundavam no fato de que não se estabeleceria
ainda um contato entre a atualidade e a fotografia"
Texto desenvolvido para o trabalho de graduação do
Curso de Comunicação Social do Centro Universitário
Moura Lacerda - Rio de Janeiro,
sob o título "O Retrato Fotográfico: Representações",
com orientação do professor Caio Aguilar Fernandes
pesquisa realizada em maio-junho de 2012
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