O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
tantos séculos faz já
que nasci emparedado,
que me esquecí do mundo,
de como canta a árvore,
da paixão que escende
o amor nos labios,
se as portas estão sem chaves
e outras mãos, sem pregos!
eu acredito já que tudo
- fora do sonho - é um quintal
Um quintal sob um céu
de cova, desgarrado,
que esfaqueiam e limitam
muros e pára-raios.
Já nem o sonho me leva
rumo a meus anos livres.
Já tudo, tudo, tudo
- até o sonho - é um quinta.
Um quintal onde gira
meu coração, pregado;
meu coração nu;
meu coração clamando;
meu coração, que tem
a forma gris de um quintal.
um quintal onde giram
os homens sem descanso
tradução: Eliseo Escobar
que nasci emparedado,
que me esquecí do mundo,
de como canta a árvore,
da paixão que escende
o amor nos labios,
se as portas estão sem chaves
e outras mãos, sem pregos!
eu acredito já que tudo
- fora do sonho - é um quintal
Um quintal sob um céu
de cova, desgarrado,
que esfaqueiam e limitam
muros e pára-raios.
Já nem o sonho me leva
rumo a meus anos livres.
Já tudo, tudo, tudo
- até o sonho - é um quinta.
Um quintal onde gira
meu coração, pregado;
meu coração nu;
meu coração clamando;
meu coração, que tem
a forma gris de um quintal.
um quintal onde giram
os homens sem descanso
tradução: Eliseo Escobar
ROMANCE DAS DOZE MENOS UM QUARTO
(Noite velha na prisão de Burgos)
Camaradas, as doze,
todos os pulsos na hora;
Que soem como os sinos
em um sino, somente;
que fundam os corações
num coração e todos
os galhos do pulso sejam
árvores de luz na sombra.
Amigos, todos de pé:
sobre as montanhas vermelhas
de nosso sangue sem pulsos,
a voz erguida na boca.
Se alguém sentisse que tem
as asas do pulso rotas,
que as repare! as doze
todos os pulsos na hora
(Noite velha na prisão de Burgos)
Camaradas, as doze,
todos os pulsos na hora;
Que soem como os sinos
em um sino, somente;
que fundam os corações
num coração e todos
os galhos do pulso sejam
árvores de luz na sombra.
Amigos, todos de pé:
sobre as montanhas vermelhas
de nosso sangue sem pulsos,
a voz erguida na boca.
Se alguém sentisse que tem
as asas do pulso rotas,
que as repare! as doze
todos os pulsos na hora
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