quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Vem Na Mão" - Grafite e Pintura Mural - Centro Cultural da Justiça Federal do Rio de Janeiro - Outubro 2009
Artistas participantes: ALÊ SOUTO / ANTONIO BOKEL / BERNARDO RAMALLO / ELVIS ALMEIDA / GUSTAVO SPERIDIÃO / JULIO CASTRO / MARCELO ECO / MARCIO MITKAY / NUEVE POLAR / OZI / PAULO SANTOS / PETITE POUPÉE 7 / SMAEL

"Vem Na Mão"

Grafite (do italiano graffito) é o nome dado as inscrições feitas em paredes desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais com a denominação de "arte urbana", em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para "interferir" na cidade.

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão" - detalhe

"Vem Na Mão" - detalhe

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão" - detalhe

Normalmente, distingue-se o grafite de elaboração mais complexa, da simples pichação. No caso da exposição "Vem Na Mão", vemos as técnicas de grafite muito evoluidas, junto a imagens e tratamentos próprios das artes gráficas e da pintura considerada "erudita". O comentário é essencialmente político e urbano. Alguns grafiteiros, hoje considerados artistas plásticos, admitem terem começado como pichadores. A partir do movimento chamado de "contracultural" de maio de 1968, quando os muros de París foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de "tags" repetidas, utilizadas pelas "tribos urbanas" como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando importancia como obra de arte. No final dos anos 70 Jean-Michel Basquiat, considerado mais tarde como um artista neo-expressionista, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, pelas imagens poéticas que deixava nas paredes da cidade de Manhattan.

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão" - detalhe

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão"

"Vem Na Mão"