O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Eu estou falando com você. /
Você vai deixar que sua vida emocional seja conduzida pelo /
Time Magazine? / Estou obcecado pelo Time Magazine. /
Leio-o toda semana. / Sua capa me encara toda vez que passo furtivamente pela confeitaria da esquina. / Leio-o no porão da Biblioteca Pública de Berkeley. / Está sempre me falando de responsabilidades. Os homens de /
negócios são sérios. Os produtores de cinema são sérios. / Todo mundo
é sério menos eu. / Passa pela minha cabeça que eu sou a América. /
Estou de novo falando sozinho. / A Ásia ergue-se contra mim. /
Não tenho nenhuma chance de chinês. / É bom eu verificar meus recursos
nacionais. / Meus recursos nacionais consistem em dois cigarros de maconha / milhões de genitais uma literatura pessoal impublicável a 2.000
quilômetros por hora e conco mil hospícios. / Nem falo das minhas prisões
ou dos milhões de desprivilegiados que vivem nos meus vasos de flores
à luz de quinhentos sóis. / Aboli os prostíbulos de França, Tanger é o próximo
lugar. / Ambiciono a Presidência apesar de ser Católico.
América como poderei escrever uma litania nesse seu estado de bobeira? /
Continuarei como Henry Ford meus versos são tão individuais /
como seus carros mais ainda todos têm sexos diferentes. /
América eu lhe venderei meus versos a 2.500 dólares cada com /
500 de abatimento pela sua estrofe usada. / América liberte Tom Mooney /
América salve os legalistas espanhóis. / América Sacco e Vanzetti não podem morrer / América sou os garotos de Scottsboro / América quando eu tinha sete anos minha mãe me levou a uma reunião da célula do Partido Comunista eles nos vendiam amendoins um bocado por um bilhete
um bilhete por um centavo e todos podiam falar todos eram angelicais e
sentimentais para com os trabalhadores era tudo tão sincero você não imagina que coisa boa era o Partido em 1935 Scott Nearing era um velho
formidável gente boa mesmo Mãe Bloor me fazia chorar uma vez vi
Israel Amsters cara a cara. Todo mundo devia ser espião.
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