domingo, 27 de janeiro de 2008


EDIÇÃO DE LIVROS  -
         




No caso de Quatro dias de rebelião, de Joel Rufino dos Santos, o artista vislumbrou uma linguagem cinematográfica na narrativa, algo como um filme documentário, ao abordar a famosa Guerra da Vacina, movida como reação popular à vigilância sanitária (obrigatória) de Oswaldo Cruz. Como pano de fundo, o ano de 1904. Enfoque dissimulado em seus elementos reais. Pois, como o próprio Rufino afirma na introdução, “a história não foi completamente inventada”. Tal qual a verve e o estilo de Trimano gostam: um soslaio, um viés, uma tangente, uma insinuação em preto e branco.  Por Toninho Vaz.   








sexta-feira, 11 de janeiro de 2008


         EDIÇÃO DE LIVROS  -



ESPAÇO
No clássico da literatura Moby Dick, coleção juvenil da Abril Cultural, a decisão de dispensar o ícone criado pelo cinema com o Capitão Acab (ou Ahab, o barbudo Gregory Peck, do filme de John Houston), trocando-o pelo autor Herman Melville, sem o cachimbo, garante a autonomia do trabalho em sua originalidade. Ou seja, um indicador mais para o cinema russo do que para Hollywood. Neste caso, Trimano é quem aparece como um velho lobo do mar. As ilustrações internas – meia dúzia delas – trazem o requinte de um bico de pena elaborado com técnica e refinamento gráfico. Os desenhos despertaram a atenção do diretor de cinema Roberto Santos (A hora e a vez de Augusto Matraga) que estimulou Trimano a desenhar o cartaz do censurado Vozes do medo, de 1972, filme com doze episódios.

Toninho Vaz


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